12/31/2005

Meu 2005

(eu sei... o título parece com redação de colégio. Mas a intenção é boa. Pelo menos eu vou tentar não me repetir...O que já é um alívio...)

2005 foi um ano de escolhas difíceis. O XII Cobrecos me marcou profundamente. Naquele tão distante janeiro eu soube que não havia mais no meu íntimo razões pra continuar militando no mecom nacional. Mesmo tendo optado em continuar na CEn, acabei me desligando algumas semanas depois. Por fim, acabei largando o mecom e me aprofundando mais nos modelos de simulação de organização internacional. Como quero me tornar diplomata, são uma mão na roda. Entretanto, como bem disse a minha amiga Fernanda durante o Amun, esses modelos acabam sendo "mecom para adultos". Tanto faz. Não sei se em 2006 conseguirei ir a tantos quanto eu quero(Temas[Minas - BH] em abril e Soi em outubro[Natal - Rn]), mas eu vou tentar.

Também foi um ano movimentado em termos de amizade. Conheci novas pessoas, seja pessoalmente, seja via net. Inclusive, fui surpreendido, mas esse é outro tópico mais adiante. Sou grato por ter conhecido todos esses amigos novos, tendo em vista que alguns me ajudaram na proporção inversa ao grau de conhecimento que tínhamos. Também pude consolidar amizades antigas, por mais que tenham acontecido alguns desastres pelo caminho. Também pude me aproximar mais de amigos que eu admiro e pude realmente comprovar que amizade é amizade, não importa onde ou quando. Ainda assim, não foi só flores. Perdi um amigo. Mesmo prestadas as homenagens vai sempre ficar aquela sensação de vazio. Foi realmente um prazer imenso tê-lo conhecido e tê-lo visto modelando. Sempre lembrarei dele e espero que ele esteja olhando por nós seja de onde for. Brigas foram desfeitas e outras foram começadas(sem data pra terminar...). Além do que, eu acho que terei de me conformar em não ser tão especial pra algumas pessoas como elas são pra mim. Bom.. como diz a minha namorada, um dia eu me conformo.

No amor, o ano começou difícil. Soube da maneira mais difícil quando não sobram expectativas. Aprendi da maneira mais difícil como é ter um desejo parado e a sensação de ter perdido algo que eu acho que nunca tive totalmente. Corações foram partidos e foram colados de volta. Portas foram temporariamente fechadas, enquanto algumas foram trancadas com 7 chaves. Fiz coisas das quais não me orgulho, mas que agora não me arrependo de ter feito. Peguei algumas decepções fortes e me desiludi muito. Mas toda regra tem sua exceção. Termino esse ano muito feliz por estar amando a minha namorada e por ela me fazer feliz, mesmo quando ela só me olha e me beija. Ou só quando me olha em silêncio...

Na faculdade, foi um período de desafios. Bater de frente com professores foi um pouco da tônica. No entanto, foi um período bem rico. Pude aprender a aparar arestas e seguir em frente. Aprendi que quero realmente lidar com a diplomacia e com o jornalismo escrito, apesar de ter tido uma ótima experiência com rádio no F$M. Mas também aprendi a não me fechar a novas experiências, independente de onde venham. Isso sem contar que eu tenho 4 meses pra fazer a minha monografia. Alea jacta est.

Bom. Foi um ano movimentado. Espero que dê tudo certo pros amigos, longe ou perto, pra minha família(vai ser um ano difícil...) e pra mim.

Feliz 2006!

Inté
(e obrigado pra quem leu até o final... se ainda tiver saco de comentar...)

12/24/2005

Estudante.
PUC-$P.
Reportagem.
Jornal Laboratório.
Marcha.
MST.

Partida.
Entrevistas.
Conversas.
Atividades.
Reflexões.
Pensamentos.
Conclusões.
17 dias.

Chegada.
Olhos brilhando.
Claros.
Diferentes.

12/23/2005

Feliz Natal e Feliz Ano Novo!

A Família Mundo Externo S/A gostaria de desejar a todos os nossos leitores(sejam eventuais ou ocasionais) um feliz natal e um ano novo inesquecível, cheio de sonhos, realizações, amigos inseparáveis, shows de outro mundo, projetos malucos e muitas felicidades.

Em breve, este que vos escreve deve fazer algum tipo de autocrítica e colocar por aqui.

Inté

Enquanto isso, no Brasil...

Para o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), um estabelecimento onde as pessoas vão para beber, dançar e "manter relação sexual mediante pagamento" não pode ser considerado casa de prostituição. Com este entendimento, a 2ª Câmara Criminal do TJ-SP absolveu Cleusa Marcelino de Oliveira, moradora de Palmital, interior de SP, da acusação de manter uma casa de prostituição. Cleusa havia sido condenada, em primeira instância, a 2 anos de reclusão em regime aberto e 10 dias-multa por infração ao artigo 229 do Código Penal.

Segundo a decisão, as provas recolhidas, não foram suficientes para comprovar que o local compreendia casa de prostituição. A exploração comercial de local aonde as pessoas vão para beber, ouvir música, dançar e eventualmente encontrar uma pessoa para manter relação sexual mediante pagamento não configura o ilícito penal em questão.

Em seu depoimento, Cleusa alegou que apenas alugava os quartos de seu estabelecimento, o que, segundo entendimento do tribunal, não caracteriza figura típica descrita no artigo 229 que exige a exploração de um imóvel com destinação exclusiva à prostituição.

O tribunal considerou que a manutenção da solução condenatória adotada na primeira instância seria temerária e decidiu absolver Cleusa Marcelino por insuficiência probatória.

O desembargador lembrou decisão anterior do TJ-SP que afirma nos tempos atuais, muita cautela precisa empregar o julgador ao apreciar hipóteses concretas, capituladas no artigo 229 do CP sob pena de cometer iniqüidades, há de se exigir prova de que o estabelecimento é utilizado, inequivocamente, senão exclusivamente, para encontros com fim libidinoso. Só assim poderá apenas (gravemente, e por equiparação legal), a título de casa de prostituição mais ou menos diretamente, pela exploração comercial desses encontros.

(fonte: Blogstraquis)



12/22/2005

Férias...

Mas posso acreditar que finalmente entrei de férias. Por mais que nesse semestre eu tenha sido um bom estudante de direito(se bem que eu não tive opção, com a Ufpi de greve...) não deu pra passar direto em tudo. Pelo menos deixei só duas pra prova final. Já foi uma enorme evolução.
Agora é aproveitar esses dias de molho, antes de começar as leituras da monografia, meu carro-chefe do 1º semestre. Depois vai ser a preparação para o IRB e a mudança pra Bsb. O Ano deve ser de poucas viagens, visto a campanha do meu pai e a minha formatura. Mas pelo menos, quando a campanha começar, eu estarei viajando Piauí adentro... Vai ser uma boa lembrança antes de me mudar pra Capital Federal.
Mas nada de colocar o carro na frente dos bois. Hora de descansar!

Inté

12/19/2005

Há uma visão de Parnaíba como lugar de prefeicão, de que tudo dá certo aqui. Aos iludidos com isso peço que leiam essa matéria e confiram o que dá e o que não dá certo em Parnaíba. Leiam:
http://www.acesso343.com/noticia.php?id=583

12/03/2005

Coisas pra dizer...

... quando seus amigos lhe ligarem e disserem que te viu na TV:

- Não era eu... era meu clone. Viu como não se compara ao original?

- Rapaz... tu não tinha nada melhor pra fazer?! Ou pra assistir?!

- Eu fui coagido!

- Como eu devo assinar o seu autógrafo?

- Ah é?! Ok... Instrumento musical. 6 letras. Alguma pista?

Inté

Estamos no orkut

Pra quem quiser fazer parte da nossa comunidade no Orkut:

Mundo Externo S/A

Inté

12/01/2005

Brasil nunca mais

Ontem, no Brasil, foi cometida mais uma injustiça.

A Constituição garante que ninguém será condenado sem o devido processo legal. No entanto, tanto a câmara como o senado tem autonomias próprias para que possam regular os seus regimentos internos. No entanto, nada pode contrariar a Constituição, afinal, o poder legislativo existe para fazer as leis dentro do poder constituinte originário e não para se voltar contra a maior delas. Mas, caso algo assim aconteça, a lei é julgada inconstitucional e seus efeitos são como se nunca tivessem existido.

Mas isso não muda muito. Somos acostumados a cometer injustiças. Julgamos antes da lei. Ou melhor: nossos meios de comunicação julgam por nós. Eles, que deveriam apenas informar acima de tudo, julgam a tudo e a todos de acordo com os seus tão escusos interesses.

Ontem, Um homem foi cassado sem provas.

Mais um absurdo na nossa história recente, que parece colecioná-los. Sabe qual o precedente que isso abre? Nossas instituições estão à mercê de julgamentos parciais de órgãos de comunicação que julgam antes da justiça. E, se um deputado pode sofrer com isso, que se dirá de um cidadão comum? Será se ninguém sem lembra do caso da Escola de Base em São Paulo?

No fundo, isso só serve para mostrar o tamanho da crise pela qual passam as nossas instituições públicas.

Quantas pessoas sabem que Fernando Collor foi inocentado alguns anos atrás de tudo o que ele fez no seu tempo na presidência? Quantas pessoas viram, por exemplo, ACM renunciar ao mandato e voltar no ano seguinte como se nada tivesse acontecido?

Que país é esse? Sim... é o Brasil.

Mas ele vai voltar. Vai voltar mais forte. Vai voltar como todos aqueles que já voltaram antes, mesmo que estes não tenham merecido. Afinal, um dos pressupostos da democracia é que a pessoa possa voltar. Afinal, por que não?

Inté