Rebels chegou com a promessa de ser uma série voltada ao público infantil. Eles foram, aos poucos, crescendo esse universo e mudando algumas coisas. Conhecemos uma nova equipe e fomos nos afeiçoando a eles pouco a pouco: o jovem aprendiz, o mestre inseguro, a pessoa ligada à resistência rebelde, a mandaloriana... Juntos, eles nos levaram por uma galáxia de aventuras e acontecimentos memoráveis! Muita coisa legal aconteceu nessas 4 temporadas.
Mas a coisa que eu mais esperava não veio.
Como ela se passa entre os episódios III e IV, em um corte temporal imenso, eu esperava que a presença de Darth Vader fosse ser mais frequente, mas não. A presença do maior representante do Império recém constituído foi trocada por uma figura conhecida como Inquisitor. Essa presença foi muito mal explicada e, por muitas vezes, quebrou o cânone. A um determinado ponto, tivemos pelo menos 4 siths. Mas foi aí que as coisas melhoraram.
A chegada de Darth Maul trouxe um antagonista forte. A forma como ele e Kanan disputaram a influência sobre Ezra foi interessante. Não só isso. A questão dos holocrons também foi bastante explorada, embora eu acreditasse que esse ponto ainda merecia mais atenção. Sua morte foi um momento doloroso, pois não apenas lhe proporcionou um ponto final, como trouxe à tela um personagem muito querido a nós.
Por fim, a adição do Grande Almirante Thrawn foi a cereja do bolo. Ele trouxe aquilo que falta aos heróis: uso frequente do cérebro. Coube a ele grandes feitos, como descobrir a traição do Agente Kallus e o cumprimento de uma promessa no último episódio. Após Vader, ele é o meu vilão favorito da saga. Ainda tenho mais um livro para ler e faço votos para ver mais dele, agora que foi canonizado.
Caberá a nós apenas esperar. Uma nova pessoa foi chamada para pensar uma nova série desse universo. Espero que consiga manter o bom nível já estabelecido com Clone Wars e Rebels!