5/05/2017

The Handmaids Tale

Esta série é baseada no livro de mesmo nome. Uma teocracia cristã derrubou o Presidente dos Estados Unidos e assumiu o poder no mundo. Um regime de castas foi instalado e cada membro da sociedade tem uma função específica. A personagem principal, Offred, é uma concubina encarregada pela reprodução. Quando é encarregada de acompanhar o Comandante, a história toma um rumo diferente do previsto. 

Esse é mais um livro que não li [e esse não está na lista]. Já vi uma história parecida em V de Vingança e devo dizer que a mistura de Estado com religião e guerra completa uma mistura absurdamente cruel. Há constante reforço para que todas as condutas sejam conforme o código de conduta moral imposto. Reforços sutis e outros nem tanto. 


Fico bastante incomodado com esse tipo de narrativa. Como defensor absoluto da liberdade, vejo-a como inegociável. Não importa em nome de quem seja. O simples fato de um movimento religioso ter derrubado um governo legítimo e imposto a sua moral como mandamento dominante causa em mim a mais profunda revolta.

Claro que a perspectiva da história é da Offred, que possui profunda resistência ao regime, embora não possa fazer muito sobre. Elisabeth Moss, a Peggy de Mad Men, está muito boa no papel. Não vejo nada dela desde aquele final e acho interessante contrapor esse final com este começo. É onde se vê a capacidade do ator de adaptar-se a novas situações. Que atriz da porra!

Mas toda essa violência esfriou a minha vontade de querer continuar. Há um limite para o tanto que consigo aguentar. Somado ao excesso de religião, só a persistência explica o piloto ter sido visto até o fim.


Status: Sem grade pra você.
Próxima: Genius.

Nenhum comentário: