De mudança

Em breve, seu site favorito de pilotos vai para uma nova casa.

Fique ligado para conhecer o nosso novo espaço.

Sweetbitter [SS]

Tess é uma jovem que sai da sua cidade natal e vai a Manhattan e consegue emprego como garçonete em um restaurante. A série é baseada no livro "Tintos e Tantos", de Stephanie Danler e vem do canal Starz. 

Sair da sua própria bolha é algo admirável. A atitude de Tess é bastante comum aos jovens, embora seja mais fácil, uma vez que ela compõe um estrato social com mais privilégios.  Será se ela conseguiria superar esses desafios iniciais se fosse diferente? Não iremos saber, infelizmente. A outra série mais conhecida do canal, The Girlfriend Experience, também põe uma menina socialmente favorecida. Não vou, e nem cabe, analisar todas as séries do canal de maneira sociológica. Estou apenas criticando a escolha da protagonista [enquanto ainda posso]. 

Não curti muito. A entrevista e o contato com os funcionários do restaurante foram o mais me broxou. Ver o elitismo e a forma como a personagem foi tratada fez com que eu tivesse vontade de fechar a tela ali mesmo. A ligação para o pai, em seguida, deu uma suavizada, mas não o suficiente. Ter pego abuso do ator que faz o dono do restaurante também foi uma parcela dessa opinião. 

Participação especial de Paul Sparks. Será se rola um crossover de todos os personagens que ele interpreta nas séries do Starz? A descobrir. 

No Banco de Séries - Sweetbitter

Duração: 30 min. 

Status: Sem grade pra você. 

Próxima: Vida. 

Extra: The Letdown

The Letdown, traduzido pela Netflix como "Turma do Peito", conta a história de Audrey, uma jovem mãe que precisa lidar com as mudanças trazidas pela sua filha. A cada episódio vamos vendo um desafio sendo cumprido na sua vida e isso desenvolve empatia pela personagem. Minha esposa e eu tivemos uma filha recentemente e posso afirmar que há muito de realidade na série. 

É abordado um tema por episódio. O primeiro dá uma idéia geral das mudanças. O segundo, que fala sobre o sono, foi o que mais gerou identificação. Minha filha, apesar de ter quarto próprio, dorme no quarto e, muitas vezes, só pega no sono na nossa cama. Não recorremos a nenhum livro, mas estamos nos adaptando e trabalhando para que ela durma no seu berço. Outra coisa que fez a série ganhar pontos comigo foi ao mostrar que a mãe perfeita não tem uma vida perfeitamente balanceada. Buscar um ambiente sem julgamentos é difícil, mesmo em família. Por isso, redes de apoio são importantes. 

O humor também joga a favor nos episódios. Ri demais quando Audrey levou Frankstein para o grupo de mães porque não tinha lido o corpo do e-mail da coordenadora do grupo. Também achei graça do processo como os pais tentam por a filha pra dormir. Não fiz algo assim com a minha filha, mas acredito que também me perderia. Rir, às vezes, é tudo que nos resta. 

Episódios disponíveis na plataforma da Netflix. 

No Banco de Séries - The Letdown

Duração: 30 min. 

Status: Grade! 

The Rain [SS]

A Summer Season começou com uma série da Netflix. The Rain fala de uma chuva que mata todos aqueles que foram atingidos por ela. O pai, único que pode resolver o que está acontecendo, sai de deixa seus filhos com a mãe, que morre pouco depois. Eles ficam presos no bunker por vários anos e acabam sendo postos fora de lá no fim do episódio. 

Acaba sendo uma mistura de The 100 com Lost in Space. Não gostei de como o seriado começa com um ritmo super forte e acerta um bloco de gelo no meio e até o final. Outra coisa que também não agradou foi o fato de eles não terem tentado mais contato com ninguém. Quem fica preso em um bunker por tanto tempo e não tenta falar com os outros bunkers ou rádios amadores? Cadê a vontade de sobreviver a qualquer custo? 

Fico por aqui. Os demais episódios já estão disponíveis na plataforma da Netflix. 

No Banco de Séries - The Rain

Duração: 40 min. 

Status: Sem grade pra você. 

Próxima: Sweetbitter.

Lost in Space [MS]

Para finalizar a MS, a Netflix trouxe o remake de Perdidos no Espaço, série de 1965. O canal trouxe os Robinsons em uma missão de encontrar um novo lugar para a raça humana, uma vez que a Terra ficou para trás.

O piloto começa com a queda da nave deles em um planeta desconhecido. Enquanto vamos vendo sua tentativa de sobrevivência, flashbacks vão mostrando como era a vida deles na Terra e o processo de seleção dos mesmos. Cada um tem seu momento de força e fraqueza e vamos nos importando com eles pouco a pouco. 

Eu gostei bastante. O fato da mãe e das irmãs serem os destaques científicos é bastante novo [e eu não vi a série original para poder comparar] e me agradou. Até o Will, que foi rejeitado na seleção foi importante pro episódio e o salvamento da irmã. 

Eu não gostei de duas coisas:  1] Ficou sem explicação porque o robô estava matando pessoas na estação com tiros no peito e não fez o mesmo com os Robinsons. "Ah, mas o robô teve um acidente e isso pode danificar a memória dele". Ok. Mas se fosse assim, como ele sabia a forma de retomar a sua forma original? Sigo esperando mais no tema. 2] O final ficou muito, literalmente, ex machina. Salvar a filha com o robô assassino ficou algo fácil. O sacrifício dela talvez desse mais força à família e mostrasse que explorar o desconhecido tem altíssimos custos. Já houve muitas mortes, entretanto, para um piloto. E esse é um seriado para a família. Vamos ver os próximos episódios. 

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Esse foi o último piloto da MS. Agradecemos que acompanhou o nosso trabalho e nos deu força para continuar. Qualquer outro piloto que for para o projeto do BdS será analisado aqui. 


No Banco de Séries - Lost in Space
Duração: 60 min. 
Status: Geladeira

Killing Eve [MS]

Eve é uma funcionária que sonha em ser espiã. Villanelle é tudo que Eve sempre quis ser. Quando cabe a esta proteger a testemunha de um caso, as duas se encontram no que promete ser um excitante jogo de gato e rato. 

A BBC America é um canal pequeno e com poucas séries. Eles foram responsáveis por trazer à Tv Dirk Gently's Holistic Detective Agency antes do seu abrupto [e injusto] cancelamento. Se havia Elijah Wood, aqui temos Sandra Oh, de Greys Anatomy. 

Achei bem bobo. Criaram uma expectativa baseada nas habilidades das duas que não se concretizou. Por melhor que o personagem Eve seja, ela não amarra os sapatos da sua rival. Eu mesmo torci bem mais pela assassina que pela Sandra. Como o foco é esta e não aquela, acredito que não vou prosseguir. Se fosse como em Dirk Gently's, onde o famoso ficou em segundo plano, ok. Como não é, passo. 

No Banco de Séries - Killing Eve
Duração: 40 min. 
Status: Sem grade pra você.  

Próxima: Lost in Space

The Last O.G. [MS]

Após 15 anos na cadeia, Tray descobre que muita coisa mudou em todo esse tempo. Ele quer aproveitar a segunda chance para ser uma força positiva na sua comunidade. 

Conheci Tracy Morgan em 30 Rock. Foi maravilhoso vê-lo crescer de um ator mimado até ser uma pessoa melhor. Quando ele sofreu um acidente em 2014, fiquei preocupado com a sua recuperação e vi tanto o Snl do qual ele foi host como o especial na Netflix. Estou feliz por ele estar de volta à ativa. 

The Last O.G. apela mais à veia dramática do Tracy. Ficar preso por 15 anos, sem contato com a esposa [e filhos] é uma paulada. Sair e descobrir que não apenas ela não lhe visitou, como escondeu que teve filhos com você e se casou com outra pessoa é ainda mais. Não estou defendendo ele, mas os dois tiveram atitudes lamentáveis um com o outro. 

Eu não curti muito. O humor é bem rasteiro e as situações dramáticas meio batidas. Por um trailer com "veja o que vai acontecer na temporada" também não ajudou. Desejo sucesso ao Tracy, porque ele merece, mas fico por aqui.

No Banco de Séries - The Last O.G.
Duração: 30 min. 
Status: Sem grade pra você.  

Próxima: Killing Eve.