7/30/2005

Talvez, parte II

Por talvez eu só esteja triste.
Continuo sofrendo de véspera, me martirizando por coisas que eu não fiz, mas tenho dúvidas se deveria ter feito ou não.
Tenho de aprender que não sou o Super Homem. Não tenho superpoderes(e até sou grato de não tê-los). Ou não(sim, eu me contradigo...).
Se bem que, às vezes, tudo o que eu queria era ser insensível. Completamente insensível. Assim eu conseguiria ouvir "Quatro" sem sofrer tanto.


Vai ser um longo fim de semana...

Inté

7/25/2005

"A Pequena Morte"

Não nos provoca o riso o amor quando chega ao mais profundo de sua viagem, ao mais alto de seu vôo: no mais profundo, no mais alto, nos arranca gemidos e suspiros, vozes de dor, embora seja dor jubilosa, e pensando bem não há nada de estranho nisso, porque nascer é uma alegria que dói. Pequena morte, chamam na França a culminação do abraço, que ao quebrar-nos faz por juntarmo-nos, e perdendo-nos faz por nos encontrar e acabando conosco nos principia. Pequena morte, dizem; mas grande, muito grande haverá de ser, se ao nos matar nos nasce.

Eduardo Galeano, “O livro dos abraços”, p.95

7/21/2005

Serviço de utilidade Pública.

Atenção!!! NOVO GOLPE!!!
Muito cuidado ao parar nos semáforos que têm aqueles malabaristas com fogo, etc...
Enquanto o motorista está assistindo ao show, um outro malabarista vem por trás do carro e arremessa um coquetel molotov no capô. Com o carro em chamas, o motorista sai correndo desesperado, e nesse momento vem um terceiro malabarista joga um chimpanzé adestrado dentro do seu carro, vestido com uma roupa anti-chamas desenvolvida pelos EUA (NASA) para a Guerra do Golfo e alimentado com Damascos Gigantes da Nova Guiné. Esse macaquinho rouba o som e o que mais tiver dentro do automóvel.
Depois disso, dois falcões peruanos de caça ficam dando rasante sobre a cabeça do motorista, distraindo sua atenção. Nisso, aparecem ursos panda num patinete motorizado verde musgo, da marca Yamaha, e todos fogem cantando "Poeira" da Ivete Sangalo rumo a outro Semáforo.
Aconteceu com o primo do cunhado da irmã da tia de um cara que a namorada do primo de um amigo meu conheceu um dia na fila do cachorro-quente do cinema

7/15/2005

Brasília Capital Federal

Hoje eu vou a Brasília. Saio no aeroporto às 14:30 e devo chegar às 18:15. Devo estar de volta a Teresina lá pelo dia 25. Vou ao Amun, encontro de RI dos estudantes da UnB.Vou pra crescer pessoalmente e profissionalmente. Também devo tirar algum tempo pra rever os amigos que ficam por lá.
Depois do encontro, vou ao Instituto Rio Branco e a Goiânia.
Inté a todos!

Amigos de Bsb: se preparem. Hehe

7/13/2005

Dados sobre nosso país Cronicamente Inviável

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u111016.shtml

Mais dados sobre esta não viabilidade, vejatexto postado em 28.6.05 no blog Carraspana, dO mano Carlos Magnata. (http://www.carraspana.blogspot.com/)

Não, não sinto nem um pingo de pena da Daslu.

Deveria?

Incríveis e Fantásticos

O que é ser normal?
Como já dizia um grande expoente da música popular brasileira: de perto ninguém é normal.
Na verdade, não se pode estabelecer um conceito de normalidade. Tudo depende do referencial. O que é normal para alguém pode não ser pra outra pessoa.
Isso sem contar as contradições do sistema capitalista que acabam por premiar e incentivar a mediocridade. Se bem que, nesses dias loucos, nem o conceito de mediocridade deve ser consenso. Nem o seu próprio conceito é consenso.
Na verdade, devemos atentar para o fato de que tanto Os Incríveis quanto os integrantes do Quarteto Fantástico tem uma incrível obsessão por voltarem a ser normais. Só quando aceitam a eles mesmo como são é que vêem as possibilidades abertas de serem pessoas maiores do que os próprios sonhos. É assim que o ser humano deveria ser, não?
Na verdade, a única pessoa a pensar assim desde o início acaba sendo trancado pra sempre num container. É tão ruim assim querer sempre quebrar os próprios limites em busca do inimaginável?
Talvez eu só precise de amor.

Inté

7/09/2005

1 Semana

É o que falta pra viajar. Vou ao AMUn, simulação da ONU feita pelos alunos de Relações Internacionais da UnB.
Como tal, o encontro é todo em Inglês. Tinha um comitê em espanhol, mas, pra mim, meu espanhol e nada é quase o mesmo.
Esse será um ensaio pra algo maior. Planejo me mudar pra Bsb até o início de 2007 para tentar o concurso do Instituto
Rio Branco e virar Diplomata.
Quem sabe assim eu largo essa vida de "talvez" e faço algo de verdade...
Quem sabe aprender a voar, pra começar?

Inté

7/08/2005

2 em 1

Recomendo este site de um amigo nosso:

http://veiasabertas.blig.ig.com.br/

Principalmente os dois textos postados hoje (veja a data aí em cima), que mostra que talvez o Mensalão seja o menor de nossos problemas...

***

Da Coluna de Lúcio Ribeiro, da Folha on Line

MORRISSEY, O BRUXO

Tá sentado?
Na coletânea "Louder Than Bombs" (bombs!!!), dos Smiths, a faixa 7 é a música "Panic", que alastra o "Pânico nas ruas de Londres". O atentado que balançou a capital inglesa nesta semana aconteceu no dia 7/7/2005 (2+0+0+5=7).
Lembra que o Morrissey já entregou em letras o desastre que matou a princesa Diana? Era uma história que eu já nem lembro mais como era...
Eu, hein?

7/05/2005

Lua de minérios
Sabe, tem uma história que diz que quem está apaixonado ver coelhos na Lua.
Sim, eu sei que é ridículo, como diria a música "Lua de Minérios", de Reu & Condenado. Vá lá saber se nunca me apaixonei de verdade mas enfim. O que importa é que ouvi uma história simpática sobre isso, que compartilho com vocês:
Era uma vez três coelhos: um rico, um "classe média" e um muito pobre (abstraiam a sociologia animal e outras questões objetivas). Todos eles se diziam apaixonados pela Lua.
O primeiro coelho, o barãozinho, mandou logo o melhor restaurante, melhor comidas, champagne... Lógico, naquela boca-livre, a Lua tirou a barriga da miséria!
O segundo coelho, enciumado, como classe-média, tentou caprichar do seu jeito: encomendou uma comida num restaurante, que se não era de luxo, dava para encher o bucho tranqüilamente...
Mas o terceiro coelhinho, coitado, não tinha nada. Só um caldeirão de água fervente. Aí o coelho ofereceu a única coisa que ele poderia dar para alimentá-la: a si mesmo!
Aceita a oferta (eita Lua fominha...), é este o motivo de que as pessoas apaixonadas verem um coelho na Lua.
(Verem?)

Talvez

Talvez eu seja conservador(mesmo não sendo freezer ou geladeira)
Talvez seja liberal(só quando me interessa)
Talvez eu seja no fundo
Apaixonado, Iludido, Eterno arrependido
Mas, talvez,
eu só esteja cansado.
Talvez