8/29/2014

Texto novo

Após o "chute no traseiro" do post anterior, resolvi terminar um texto que vinha do ano passado. Espero que gostem. É só clicar no link. 

O lance da espada

Inté

8/23/2014

Top 5 - IT Crowd

The Hauntinf of Bill Crouse  [S01E05].

Após sair com um colega de trabalho, Jen não que mais vê-lo e pede a Moss que invente uma mentira quando ele aparecer. As consequências das mentiras contadas são hilárias.

Aunt Irma Visits [S01E06].

Jen entra na TPM e tal evento repercute não apenas no seu departamento, mas em toda a comunidade de IT.

The Dinner Party [S02E04].

Quando os amigos do namorado de Jen furam um convite pra jantar, cabe aos colegas de trabalho de Jen preencher os locais vazios.

The Speech [S03E04]

Jen é eleita funcionária do mês. Moss e Roy aproveitam a oportunidade para lhe pregar uma peça inesquecível. Douglas começa a se envolver com uma pessoa.

Bad Boys [S04E05]

Roy e Jen fazem uma aposta que envolve a frequência com que fala a sua frase mais famosa. Após o almoço, Moss e Roy decidem experimentar tirar um dia de folga.

8/21/2014

Repassando

"Dica valiosa que aprendi cedo: 1) Escreva. 2) Termine o que escreveu. O importante é terminar, por mais que você odeie o que fez".

GRRM

Visto no Omelete

7/11/2014

Resenha: Tormenta de Espadas

Aviso 1: não vamos perder tempo listando e batendo cabeça com as diferenças entre livro e série.

Aviso 2: contém spoilers.

Levantamento matemático sobre a quantidade de capítulos de cada personagem.

Arya - 16%/ Jon - 15%/ Tyrion - 14%/ Jaime - 11%/ Catelyn - 9%/ Sansa - 9%/ Davos - 8%/ Daenerys - 8%/ Sanwell - 6% / Bran - 5%.

- Há uma conspiração para o assassinato do Mormont e dos demais oficiais da Patrulha da Noite desde o início do livro. Há, também, uma batalha entre a Patrulha da Noite e os Caminhantes Brancos. POR QUE TAL ACONTECIMENTO NÃO FOI PRA SÉRIE?

- Impossível determinar que é mais burro entre os Starks: mãe [Catelyn] ou filho [Rob]. O plot da Arya é muito mais interessante na série, embora seja mais devagar, e o de Sansa também não é dos melhores. O momento em que Catelyn retorna à vida é muito emocionante. Pena não acontecer na série.

- O plot de Jon Snow na Muralha é muito bom. A complexidade dos seus dilemas é interessante de se observar. Ao mesmo tempo fica uma pergunta: qual o plano de Stannis para a Patrulha e a Dádiva?

- De todos os personagens, o plot que mais sofre mudanças é o da Daenerys. Temos algumas mudanças bastante significativas e interessantes no contexto da história. Quando ela expulsa o Jorah por traição, Sor Barristan também foi com ele. Barristan, entretanto, foi perdoado. Jorah, não.

- Cabe ao Tio Kevan o papel que foi de Jaime na série: ficar próximo a Tyrion no seu tempo preso. O irmão aparece apenas no fim.

- Joffrey mal aparece. Há a confirmação, entretanto, da sua participação em um atentado à vida de outro personagem no primeiro livro. Temos, ainda, confirmação de quem é/foi o verdadeiro assassino de John Arryn.

- Há alguma menção sobre a ascensão da família Bolton no reino de Westeros. É bastante diferente do que se vê na série.

- No que diz respeito às relações de família, temos a confirmação que Podrick Payne é filho de Ilyn Payne e sobre a mãe de Jon Snow, derrubando várias teorias por terra. Curioso, uma vez que um dos personagens faz essa menção em um dos primeiros episódios da série.

Agora é esperar até o próximo livro: Festim dos Corvos. Inté

5/19/2014

Louie

Ano passado eu estava procurando algo pra assistir e encontrei uma série chamada Louie. Seu contexto é esse: "Louie é uma comédia focada no humor observacional de Louis C.K, que interpreta uma versão fictícia de si mesmo: um comediante recém-divorciado, pai de duas filhas, vivendo em Nova York." Aqui no Brasil foi feito algo semelhante com Rafinha Bastos. No caso de Louis C.K., entretanto, o show já está na quarta temporada. 

Na última semana, ele abordou um tema bastante interessante. O fato de como é difícil conhecer pessoas novas. Para ilustrar o ponto, foi colocada na série uma personagem, Vanessa, que começa insistindo para que ambos tenham um encontro. Louis recusa. Mais à frente, os dois se reaproximam e o resultado é bem legal. 



Essa discussão me lembrou outra série. Na S02E17 de The Big Bang Theory, a turma se divide ao discutir quem teria direito de abordar a atriz Summer Glau. A conclusão, embora tenha tido um desfecho diferente é a mesma: como é difícil você conhecer pessoas novas. 

Seja no aspecto de buscar amizades ou relacionamentos, é bem complicado esse processo. A primeira aproximação, geralmente, pode carregar alguns estereótipos. Demora muito até que a pessoa se abra aos contextos pessoais daqueles ao seu redor. É necessária muita sensibilidade nesse processo. 

Minha opinião é só uma: aproximar-se de outra pessoa é como o experimento do Gato de Schrödinger: Pode ser muito bom. É só ter coragem de abrir a caixa. 

5/05/2014

Séries e Filmes

Há um fenômeno recente no qual eu gostaria de falar nos próximos minutos: filmes que viraram séries. Para não perder muito tempo, vou me ater a três séries: Hannibal, About a Boy e From Dusk till Dawn.

Começei com Hannibal no piloto. Sou um leitor dos livros e já vi os filmes. Achei fantástico a forma como alguns conceitos foram abordados e expandidos. Há muito pouco da boa relação entre Will e o Dr. Lecter no começo do “Dragão Vermelho”. Uma vez considerando as mudanças (basta ver o final da primeira temporada e o começo da segunda), pode-se ver um caminho diferente, abrindo espaço para uma possível próxima temporada com mais elementos do livro.

About a Boy e From Dusk till Dawn são estreias recentes. Vi os dois filmes também, mas há uma diferença fundamental entre as duas. A primeira se propôs a ser uma comédia de 30 min enquanto a segunda é um drama de 40 min. A diferença que abordo, porém é outra.

About a Boy abordou em seu piloto todos os acontecimentos do filme. Por melhor que tenha sido, acredito que os momentos chave ficaram muito próximos uns dos outros. Não deu muito tempo para que a relação entre Will, Marcus e Fiona e  fosse construída. Mas, para quem conhece a históra, abre uma expectativa pelo que acontece aos personagens após o fim do filme.

Para finalizar, From Dusk till Dawn foi uma boa surpresa. Não houve pressa e os personagens foram apresentados de uma forma bem interessante, mas sem entregar qual será o assunto da série, embora que tenha visto o filme saiba.


Agora é esperar pra ver os caminhos que essas novas series irão percorrer e esperar por boas surpresas.

3/12/2014

Algumas considerações sobre Westeros

* contém spoilers.

- Muito interessante as repercussões e interpretações do cometa por Westeros. Senti falta desse feedback no que diz respeito à visão verde do Bran, embora os Reeds tenham sido guias muito bons nesse primeiro momento.

- A amizade entre Arya e Gendry lembrou, de longe, a que existia entre o Rei Robert e o Ned Stark. Também achei curiosa a aproximação dela com o Tywin Lannister, embora não tenha durado.

- Varys nos lembrou que ainda está no jogo. Mas eu esperava mais contraste dele com o Mindinho.

- Tyrion está a cada dia maior. Ele teve vários bons momentos, mas sua estratégia de provocar constantemente a irmã acabou por lhe trazer péssimos resultados.

- Acho que a jornada da Daenerys não teve muito propósito, assim como a expedição da Patrulha da Noite. Espero melhores momentos para ambos no futuro.

- A Guerra de Robb parece perder importância a cada dia.

- Impossível não ser empático com a dor de Catelyn.

- Doeu ver Winterfell em chamas. Theon merece um lugar especial no inferno. Só espero que não seja rápido demais.

- Sobre Stannis, três rápidas perguntas:
a] Terá ele fôlego para outro ataque?
b] Veremos o início da relação dele com o Deus Vermelho [e com sua sacerdotisa]?
c] O que muda na cabeça de um soldado com a morte do seu Rei? O que fez boa parte dos vassalos de Renly mudarem de lado tão facilmente após a sua morte?

Inté o fim do próximo livro.

1/17/2014

Ao mestre com carinho


Admiro o Luís Fernando Veríssimo. A memória, entretanto, não me permite fixar a data ou o momento em que tive o primeiro contato com as suas crônicas, embora acredite ter sido uma crônica perdida dentro de um livro de português ou em algum paradidático passado nos anos de escola.
Nos reencontramos, com seriedade da minha parte, quando eu estava na faculdade. Comprei vários de seus livros e gostei tanto que os reli diversas vezes em diversos momentos. Eles me acompanharam nos lugares mais improváveis e fizeram parte da minha vida das mais variadas maneiras. Sempre tenho um livro seu à mão para uma leitura leve e descompromissada ou mais densa. Luís Fernando Veríssimo, além de cronista de humor consagrado, aborda assuntos mais sérios com sagacidade.
Mais do que acompanhar seus lançamentos, o autor também serviu de referência. Quantos das minhas observações cotidianas não tiveram uma ponta de inspiração sua? Outro dia até pensei em fazer uma paródia com um de seus textos, mas desisti por achar que seria incapaz de manter o nível do original.
Sou conservador nesse ponto. Considero-me incapaz de transgredir uma obra que admiro. Por esse motivo, fico receoso quando uma das minhas obras ou autores favoritos sofre essa ameaça. Já me decepcionei o suficiente com adaptações de obras que gostava para TV e cinema.
Esse foi um dos motivos, talvez o mais determinante, que me levou a ver “Amor Veríssimo”. A promessa de ver contos levados para a TV despertou completamente a minha curiosidade. Gostaria de ver os temas e como eles seriam abordados. Estava, mais uma vez, cheio de expectativas.
O primeiro episódio da nova série me surpreendeu. Mas foi o episódio sobre timidez que me despertou completamente a atenção. Ver um tema que sempre me foi muito caro, assim como também ao autor, ser abordado de uma forma tão sensível, falando de forma verdadeira e acertada sobre as nossas dificuldades em lidar com nós mesmos e como lidar com o outro no dia a dia foram determinantes no meu convencimento. Já faço planos de acompanhar a série da forma mais fiel possível.
 Mas, por melhor escudo que seja, a timidez sempre cobra o seu preço. O recolhimento em si mesmo nem sempre é a resposta e, como os personagens do episódio “A exploração de Marte”, não se pode deixar a oportunidade passar.

Victor Castelo Branco – cbvictor@gmail.com