3/30/2010

Teoria do Banquinho

Tenho um amigo que me confessou certa vez andar sempre com um banquinho no porta malas do carro. A função, ele explicou, era acompanhar a mulher durante as compras. Ela poderia rodar o shopping inteiro e ele poderia acompanhar sentado confortavelmente.

Eu acho que ele teria outras utilidades além da original. Você chega a uma reunião atrasado. Todos os lugares antes disponíveis agora estão ocupados. O que você faz? Vai até o seu carro, pega seu banquinho e se senta. O banquinho também utilizar o banquinho em restaurantes, cinemas, casa da sogra e onde mais ele for socialmente aceito. Seus usos são infinitos.

Sabe de mais algum uso não mencionado? Comentários!

3/28/2010

Projeto Reconstrução

O terceiro da lista de retornos foi The Velvet Underground. Meu primeiro contato com eles, salvo engano, foi ao assistir "Quase Famosos", onde toca uma versão de "I'm waiting for the man". A segunda, algum tempo depois, foi durante um Top top Mtv, em que o Lou Reed aparecia na lista de artistas mais deprimidos.

É muito fácil você condenar um título de música na primeira leitura. Quando vi "I'm waiting for the man" pensei que fosse algum tipo de referência homossexual. Claro que isso não limita o talento deles, mas eu fiquei com receio de baixar. Só depois descobri que "the man" era o homem que lhe vendia drogas.

Hoje eu gosto do som deles, embora não os escute todo dia. Gosto da batida. Vale a pena.

Inté

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3/13/2010

Filmes e filmes

O Luís Fernando Veríssimo tem uma teoria interessante sobre restaurantes.

Normalmente, o restaurante procura criar um clima. O ambiente e o protocolo do garçom em trazer a comida até a mesa fazem parte do mise en scène. Em alguns restaurantes, o mise en scène ajuda você a entrar no clima e, em outros, ele ajuda a disfarçar a falta de comida. Haveria, logo, Restaurantes e restaurantes.

Eu acho que o mesmo raciocínio pode ser aplicado a filmes. Não adianta fazer um filme de 500 milhões de dólares se, no fundo, a sua história já foi contada antes. Os efeitos especiais, por mais que sejam de destaque, não garantem prêmios.

O que vale a pena, afinal, é uma boa história. Um roteiro bem resolvido, com bons personagens e um enredo sólido vale muito mais que efeitos 3d.

3/02/2010

Projeto Reconstrução

O segundo cantor a voltar ao meu mp4 chama-se Chico Buarque. Não há o que eu possa dizer sobre ele que já não tenha sido dito anteriormente. Virei mais um admirador da sua obra e posso dizer que ele é um dos melhores compositores/cantores da música nacional.

Junto com Jack Johnson, é o único cantor cuja discografia possuo em cd, a salvo das mudanças de humor do meu computador ou da companhia de energia elétrica. Eu fico aliviado em saber que tenho toda essa boa música independente do que aconteça com o aparelho ou computador.


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Brigadeiro

Na minha opinião, o brigadeiro é o cartão de visitas de toda doceria. É, sem dúvida, o doce mais simples de ser feito e, sem dúvidas, o mais fácil. Colocar leite condensado em uma panela, aquecê-lo, misturá-lo ao chocolate e depois adicionar o granulado é uma receita à prova de erros. Qualquer criança sabe fazer.

Não cabe aqui discutir qual o tipo de chocolate a ser utilizado. O brigadeiro deve ser doce e, a cada mordida, deve transportar aquele que o come ao paraíso. O uso de outros tipos de chocolate, como o amargo, não são recomendados. Quem quiser chupar limão deve se dirigir ao supermercado mais próximo e não a uma doceria. Se o seu brigadeiro tem gosto de limão, a receita pode estar errada.

O mais importante, porém, reside na simplicidade da receita. Não dá pra confiar na doceria que faz um brigadeiro ruim. O chef que não consegue seguir uma receita simples a um bom resultado não conseguirá obter sucesso nas receitas mais complicadas. Um bolo, independente da sua receita, seria um desastre. Por isso me atenho a esse mantra: não há nada de bom onde há brigadeiro é ruim.