11/19/2015

The Grand Budapest Hotel

The Grand Budapest Hotel entrou na minha lista por uma indicação de amigos. Como estou alheio ao Oscar já faz alguns anos, as indicações acabaram não pesando tanto. [Alerta de spoiler: o filme não ganhou Melhor Direção ou Melhor Filme].



O filme começa quando o proprietário decide contar a sua história a um escritor. O que diferencia The Grand Budapest Hotel são os seus arcos narrativos. O arco maior divide-se em arcos menores, carregando a história e deixando-a curiosa e interessante. São tantas variáveis para dar conta que você se mantém ligado em tudo que se passa na tela.

Outra coisa interessante são os diálogos. Observa-se na individualidade de cada personagem influi diretamente no que ele fala e isso faz diferença em um filme cheio de participações especiais. Deve-se prestar bastante atenção nos diálogos entre o M Gustave e Zero. Eles valem o filme. [Embora M Gustave tenha alguma inclinação para diálogos difíceis e cheios de referências].


The Grand Budapest Hotel tem tudo: ação, aventura e humor. Outro grande filme pra ver. 

11/12/2015

Resenha: A Sorte do Agora

Eu ganhei o livro como uma cortesia do skoob. Nunca li nada do autor antes, mas vi O Lado Bom da Vida nos cinemas.
Assim como o personagem, eu também perdi alguém próximo a mim. Julguei que por estarmos em uma situação parecida, que a identificação seria mais fácil, facilitando o processo de cura. Mas eu confesso que não foi bem assim. Não sei se, por ter gostado do filme, nutri expectativas muito altas.

Bartholomew é um personagem chato. A sua forma de se depreciar é bastante cansativa e repetitiva. A sua obsessão por Richard Gere só faz com que essa sensação pior. O cúmulo acontece quando ele arruma um amigo que encaixa um palavrão em todas as suas frases.
Mas o que me deixou realmente chateado foi a explicação do título do livro. A teoria, elaborada pela mãe do personagem, baseia-se em uma idéia que vem do karma, embora isso não fique claro. Talvez o tempo me dê uma nova oportunidade para mudar meu pensamento sobre isso, ou o fato de não estar em um bom momento tenha influenciado demais a minha visão final. O fato é que eu não gostei.

O momento romântico, apesar de óbvio, é a única coisa diferente do livro. Mesmo a revelação de quem é o pai de Bartholomew é feita de forma que gera o mínimo de emoção possível. O final deixa uma sensação de ter sido feito de forma apressada. Uma pena.

11/10/2015

A Viagem de Chiriro

Tenho visto muitos filmes do Hayao Miyazaki. Conviver com uma criança em desenvolvimento desafia você a sair um pouco do esquema de ver e rever Galinha pintadinha, Peppa Pig e Frozen. Nós, por exemplo, vimos Meu vizinho Totoro juntos e ainda acho bonito quando ela pede ‘o filme do gatinho’. 

Foi nesse espírito que quis [re]ver “A viagem de Chiriro”. O filme está na lista de 1001 filmes para ver antes de morrer, o que só ajudou a fechar o negócio. 



A viagem de Chiriro é um filme bastante bonito de se ver. Tudo é muito colorido e a personagem é cativante. A história chama muito a atenção e fica impossível não simpatizar com o sofrimento da personagem. São duas horas que passam rápido, devido ao caráter envolvente da história. É uma história que pode ser curtida por adultos e crianças. 

Há quem compare a Viagem com uma versão japonesa de Alice no País das Maravilhas. Significado, além disso, com certeza há. Algumas vêem críticas à natureza humana e sua avareza e até mesmo questões ambientais. Qualquer pesquisa usando o nome do filme abre possibilidades além do que você jamais sonhou. É só pesquisar, brevemente, sobre Meu Vizinho Totoro. 


A Viagem de Chirriro é um filmão. Vale totalmente a sua tarde de sábado. 


11/09/2015

Ajude a Fábrica de Campeões

Roubado do facebook do Francisco Lima].

Ano que vem é ano de Olimpíada e as pessoas vão ficar se perguntando: onde estão os atletas do Piauí? Eles estão por aí, pode ter certeza, treinado com afinco e suando para vencer as barreiras técnicas e da falta de patrocínio. Boa parte consegue melhorar a técnica, mas a falta de verba é mais difícil porque não depende deles.

Hoje brinquei de ser faixa preta em judô pra divulgar o projeto Fábrica de Campeões, do professor Vicente Ferreira,e seu apelo para conseguir recursos para reformar o espaço em que o projeto funciona. São dezenas de atletas que treinam por lá e a maioria é de pessoas sem recursos financeiros, embora com muito talento a ser desenvolvido (muitos premiados e sempre participando de competições oficiais).

O local precisa de uma ampla reforma para que eles possam treinar. O sistema elétrico não funciona direito, faltam janelas para permitir a passagem de ar (o calor é terrível) e até os ventiladores que existiam lá foram roubados. Os tatames estão deteriorados e falta até quimonos para os judocas. Como estamos acostumados a ver, esse projeto não conta com nenhum apoio do poder público. Há somente o auxílio de que pode ajudar, quando pode ajudar.

Então deixo aqui o link para a vaquinha que está sendo feita para ajudar a Fábrica de Campeões. O telefone do professor Vicente é 99901-1584 e qualquer ajudar é importante para essa turma de futuros campeões. Ajuda aí, vai.