O mais novo sucesso da Netflix vem de um estudo sobre um dos temas mais abordados do mundo das séries: o comportamento humano. Não em geral, mas de um grupo muito específico dentro deste espectro: os Serial Killers.
Séries sobre esses humanos não são novas. Tivemos Dexter e Hannibal, só para ficar em dois exemplos. Do ponto de vista dos investigadores, tivemos Manhunt: Unabomber, que teve apenas uma temporada. A diferença de Mindhunter? Ela traz o ponto de vista do primeiro investigador a estudar o tema. Eles precisam interrogar assassinos para concluir o que os leva a matar de forma indiscriminada. Saber o que faz o "clic".
À semelhança de outros personagens que tentaram novidades em seus campos, Holden enfrenta resistência. É o veterano Bill Tench que o ajuda em uma batalha tão difícil e ingrata. Vê-lo tentar convencer o chefe a estudar é uma agonia, já que não se espera tamanha falta de sensibilidade. Como podem ser tão obtusos? E, mesmo na universidade, há dificuldades.
O primeiro episódio é bem arrastado. Dois personagens chegam a discutir conceitos sociológicos e teorias acadêmicas durante uma festa da forma mais enfadonha possível. As cenas no centro de treinamento e as aulas, com comentários de cunho acadêmico, também inspiram tédio.
Há quem já tenha visto a temporada completa. Eles comentam que não se pode deixar enganar pela morosidade do piloto. Se você quiser dar uma chance, eu recomendo ver os episódios seguintes e tirar suas próprias conclusões. Como a minha grade está cheia, e atrasada, fico por aqui.
No Banco de Séries - Mindhunter
Status: Sem grade pra você.
Próxima: Superstition
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