9/13/2015

Seguem algumas considerações a respeito do "Dança dos Dragões", 5º livro das Crônicas de Gelo e Fogo. Esses tópicos representam a minha opinião.

Abaixo, a disposição dos capítulos. Os capítulos da Arya, por exemplo, que não estão na disposição clássica do capítulo, foram contados como unitários. Dessa forma, a bagunça fica menor.



Saber de algumas coisas por já ter visto a série estraga um pouco a surpresa. Um personagem foi puxado para o fundo do rio e já sabia que ele não ia morrer por causa da série. Bola pra frente. Também é curioso ver como alguns encontros "acontecem". Daenerys e Tyrion, só para ficar em um exemplo. 

Jon Snow é confirmado como trocapeles no prólogo. Salgo engano, acho que ele sonha com o Fantasma durante os livros anteriores, embora esse domínio não seja bastante explorado pelo personagem. Jon o nega, inclusive. Mas outros membros dos Stark parecem também ter o dom confirmado, Arya, por exemplo. Ele também é responsável por encerrar a exploração do Sam sobre os WW.
A sua jornada no livro é bem mais complexa. Contração de empréstimo com o Banco de Braavos, a tensa relação com os selvagens e Fantasma sempre por perto.  
A série omitiu que parte dos selvagens dobrou o joelho para Stannis. Talvez se o Jon fosse o único responsável por essa decisão, ficaria mais fácil de voltar a Patrulha contra ele. Outra omissão: novas faces nos represeiros próximos à Muralha. O que significam? A resposta pode estar em um dos capítulos de Bran. 

Tão estranho ver o Tyrion sem vontade de viver... Tão triste. Seus comentários e questionamentos sobre a restauração Targaryen são bastante pertinentes e interessantes. É muito curioso saber sobre o início do Varys e os reais motivos do Magister Illyrio. Sua sensibilidade, entretanto, não se perde. Vê-lo analisar a forma como Cersei vai queimar as pontes com todos os seus aliados ou sua influência frente ao Jovem Griff vale o momento. Sua trajetória, entretanto, é completamente diferente nos livros. Nunca esperei vê-lo como mercenário. 

Daenerys continua sendo mal assessorada. Algumas nuances são interessantes. No Festim, vê-se que há várias pessoas indo ao seu encontro. Ao mesmo tempo, ela sente a solidão do poder. É uma contradição que a acompanha e curiosa a forma como evolui. A série omitiu o grande tamanho do seu conselho e a Guerra com as cidades livres. 
Sua personalidade é tão diferente no livro. Durante a narrativa ela é um pouco perdida, como se não soubesse o que fazer. A possibilidade de ser traída a qualquer momento deixa-a refém por muito tempo. Isso não a impede de casar novamente. 

[Não é interessante que Jon e Daenerys estejam passando por problemas "parecidos"?]

Continuo sem pena do que houve com Theon. Comer ratos e perder dedos ainda é pouco comparado com o que ele fez. Também não me importo com o enrredo da sua irmã ou do seu tio. Personagens desnecessários a meu ver. 

Bran é o personagem que tem a minha atenção. Muita expectativa para saber mais sobre o seu caminho, embora sejam apenas 3 capítulos sobre ele. O seu último capítulo vale uma leitura mais demorada e atenta. O segundo é o Jovem Griff. Sua identidade verdadeira é interessante demais para ser deixada de lado. Acho que vai dar trabalho ao Trono de Ferro. 

Bastante interessante a missão de Sir Davos. Quero ver como vai se encaixar na história. 

Melisandre cheia de truques. Desde os que estão dentro das suas roupas, como os que usa para ludibriar os outros. 

Por que o Banco de Ferro não tem mais destaque? Quase não se ouve falar dele.


O capítulo sobre Arya só confirma que sua cegueira faz parte do treinamento. A série misturou a sua missão no livro com o motivo pelo qual ficou cega. Mas sua linha também desperta interesse. Talvez seja a única Stark que eu respeito.

Inté

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