10/02/2009

Um fenômeno Superestimado I

Há um personagem, estranho à maioria das pessoas, chamado Dr. Manhattan.
A sua tese afirma que a existência de vida na Terra é um fenômeno superestimado,
uma vez que há planetas, como Marte, que seguem o seu caminho sem um único organismo vivo.

Agora eu peço licensa a Allan Moore para introduzir uma discussão semelhante.



Ultimamente, eu tenho achado a existência de regimes democráticos um fenômeno superestimado.
O motivo? À semelhança do Dr, eu vejo países que seguem se desenvolvendo sem democracia. Olhem a China. Essa semana, o país comemorou 60 anos da revolução que pôs os comunistas no poder. Mesmo não sendo um regime democrático, é um país que cresce a passos largos, podendo vir a substituir os EUA como a potência dominante em um futuro próximo.

O Fim da História, pode-se pensar, é relativo. A democracia, tão importante e cara para alguns povos, não é um fator necessário para o desenvolvimento econômico. Em alguns casos, ela pode até mesmo ser um entrave a ele.

Então o que é necessário?

A resposta não é minha, mas dele. O mais importante não é o regime político, mas que ele promova a estabilidade. Por isso a tese do Fim da História é tão atraente em um primeiro momento. Há, entretanto, mais de um caminho para se chegar ao mesmo lugar.

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