Esta série nos apresentou a uma versão da cidade de Oz. O mágico não só proibiu como reprimiu todos aqueles que usavam a mágica. A eterna ameaça da chegada da Besta Eterna o transformou em alguém que só pensa em defesa e faz qualquer coisa para ter armas sob o seu comando.
Esqueça, ainda, o clima amistoso entre o mágico e as bruxa do filme clássico. Apesar de hostilizadas pelo mágico, as duas armam diversos planos para tirá-lo dos seus domínios. Glinda cria novas bruxas com o objetivo de destronar o mágico. A Bruxa Má do Oeste, uma sombra do que já foi, tenta, sem sucesso, fazer um jogo duplo. Sua sorte, entretanto, prova-se melhor que a da irmã.
Enquanto isso, temos Dorothy, como Alice, caindo de paraquedas, sem maiores explicações. Ela mata a Bruxa do Leste, porque uma arma é "mágica" capaz de matar uma bruxa. Algo que eles decidem não mais seguir no último episódio. Pode-se considerar, então, que a morte da bruxa no piloto foi por suicídio e não assassinato? Isso não fica claro.
Assim como também não fica claro a fonte da mágica da Bruxa Má do Leste. Dorothy tem as suas manoplas, que ela manipula perfeitamente sem maior oportunidade além da conveniência. Já Tip/ Ozma parece ter adquirido seus poderes após beber os restos mortais da bruxa falecida.
Outra coisa ruim foram os romances. Tip e Jack [que acabou virando o Homem de Lata], Dorothy e Lucas [esposo da Glinda], Jack e Lady Ev... Todos com uma boa dose de falta de naturalidade. Pelo menos a inserção do Homem de Lata, Leão e Espantalho foram um pouco mais naturais.
Para fechar a temporada, temos a aparição da Besta Eterna e a revelação que a mãe de Dorothy está em Oz. Lucas/ Espantalho tem a missão de trazer Dorothy de volta a Oz, de onde acabou de sair, para lutar. Um final que, apesar dos que viram o cliffhanger, não causou maiores emoções. Parece que os roteiristas precisavam de algo para justificar uma eventual 2@ temporada. Uma pena. Eu esperava mais.
3/07/2017
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