2/28/2017

Imposters

Essa série fala de um grupo especializado em dar golpes contra pessoas ricas. Conhecemos o grupo através de Ezra, que é a vítima do momento. Ava, sua esposa, saca todo o seu dinheiro disponível [cartão de crédito, dinheiro em espécie e até faz uma segunda hipoteca na casa] e some.

O vídeo que ela deixa é claro: se ele decidir ir atrás dela, não apenas irá falhar, como a família será exposta. Isso não o impede de ignorar o aviso e contratar um espião e de se unir a outros que também foram enganados pelo caminho.


A temática da série lembra outra lançada a algum tempo: The Catch. A diferença é que os esposos passados para trás não formam um time especializado em segurança corporativa. Mas nada impede que o time do espião, contratado a peso de ouro, tenha outros membros e vá se diversificando conforme os demais episódios passarem.

Status: Sem grade pra você.
Próximo: Doubt.

2/15/2017

Detroiters

Essa é uma série sobre dois amigos de Detroit, por isso o nome, tentam criar uma gigante da publicidade e fechar contratos com grandes empresas. Tim Robinson, criador da série, foi escritor do Saturday Night Live. [2012 - 16]. Sam Richardson participou em Veep e The Office.

Convém dizer, ainda, que Detroit é uma cidade que, atualmente, já viu dias melhores. A cidade já esteve entre uma das cidades mais industriais dos Estados Unidos. Hoje, ela é apenas uma sombra desse passado.


Série de amigos. Fazem tudo juntos: abordam potenciais clientes, jogam basquete, consolam um ao outro... O personagem de Tim tenta sair da sombra do pai e o amigo acaba sendo o alívio cômico. Uma pena. O humor acaba sendo bem fraco [mais de fundo visual] e não dá o menor motivo para continuar assistindo.

Status: Sem grade pra você.
Próxima: Imposters.

2/14/2017

APB

Essa série é sobre um empresário que, após perder o melhor amigo, resolve financiar o departamento de polícia de Chicago. Ele quer revolucionar o combate ao crime através da tecnologia e, para atingir esse objetivo, vai precisar vencer a resistência dos policiais mais velhos e conquistá-los.

Vários clichês em ação: empresário rico e arrogante, mas com alguma consciência social, público vs privado, real x virtual e conflito de gerações, de família e entre parceiros policiais. Algo parecido com outra série [Genius], mas aplicado a polícia e segurança. Uso da tecnologia é algo inescapável. Vai acontecer de qualquer forma e até já está acontecendo na maioria das cidades.


Além do caso da semana, formato mais cansativo possível, o personagem ainda quer trazer perante a justiça o assassino do seu amigo. Uma pena. Mais uma série que podia tentar fazer algo diferente e acaba na mesmice de sempre.


Status: Sem grade pra você.
Próxima: Detroiters

2/13/2017

Z: The Beginning of Everything 1@ Temporada

Contém Spoilers!

Concluímos a 1@ temporada de Z: The Beginning of Everything e podemos dizer que foi satisfatório. A série inova ao apresentar um drama em episódios com duração de 30 min. Esse é o papel, entretanto dessas novas mídias: experimentar formatos e tentar sair da mesmice das séries que passam na tv. Se a Amazon quiser se diferenciar dessa forma, podemos dizer que deu certo.

A série é excelentemente bem produzida. Ao contrário de Good Girls Revolt, que foi se perdendo com o passar dos episódios, a série trilhou um caminho uniforme através dessa primeira temporada. Conseguimos ver a origem de Zelda, desde a sua saída da pequena cidade de Montgomery, até se mudar com o marido para a beira do mar e de volta à cidade natal.



Algo que me surpreendeu foi saber que Zelda teve um peso muito grande na produção do marido. Primeiro, ao adicionar o trecho de uma carta escrita por ela ao seu primeiro livro e, depois, ao inpirar-se no seu diário para continuar escrevendo. A certo ponto, isso é ironizado pela própria Zelda na mesa de jantar.

Outra coisa que me surpreendeu foi a sua relação com o marido. F Scott Fitzgerald é retratado como tendo uma personalidade muito explosiva. Isso fica claro quando ele visita sua antiga universidade e no discurso agressivo perante os velhos professores. No penúltimo episódio, ele tira uma conclusão apressada e equivocada e isso reflete demais na relação dos dois. Personalidades fortes em conflito e o resultado, talvez, já tenha sido antecipado pela mãe de Zelda.

O final da 1@ temporada deixa um pouco a desejar, embora indique o que vem a seguir. Não há, pelo menos até agora, notícias de uma 2@ temporada. Se houver, espero ver mais dessa Zelda desafiadora e criativa. Esse espírito livre, que testa não apenas os próprios limites, mas os da sociedade do seu tempo. Queremos mais!


2/10/2017

Legion

Primeira surpresa da Mid Season. Estava bem cético com essa série baseada no universo dos X-Men. Considerando a bagunça [tanto nas linhas temporais, como no universo], acredito que algum ceticismo é mais que bem vindo. Mas posso dizer que fui positivamente surpreendido.

O visual da série é bem legal. Eu tive alguma dificuldade em precisar a época em que a série se passa, mas isso foi resolvido no decorrer do episódio. Achei interessante a química entre os personagens, apesar do par romântico ter uma, justificada, fobia de toque. Mas foi legal a dinâmica tanto no hospital, como na memória do David. As cenas na casa foram um espetáculo à parte.

O lance da conspiração governamental para proibir/ combater/ controlar mutantes já está meio batido. Acredito falar por alguns quando peço que isso seja uma contribuição à trama e não uma repetição de tudo que já foi visto e revisto nos filmes.



Minhas únicas reservas foram à cena da fuga e a questão da troca de corpos por conta do beijo, que ficou confuso. Acredito que ficou corrida e com um acabamento final ruim. Com tudo que foi apresentado, entretanto, e com as perguntas que ficam a serem respondidas. Também queria ver mais da Aubrey Plaza. Acho que ela trouxe uma energia diferente, mas não se pode ter tudo, não é mesmo?

Ansioso para ver como a trama irá se desenvolver e como a série vai se encaixar no universo X Men.

Status: Grade.
Próximo: APB

24: Legacy

Acredito que seja redundante falar sobre o que é esta série quando o seu nome é auto explicativo.

Em tempo: Eu não vi a original 24. Em 2001 eu não era vidrado em séries como sou hoje. E, mesmo que fosse, porque havia maneiras de ver na tv a cabo, eu optei por não assistir. Julgava que o programa apenas reforçava o estereótipo do terrorista e tinha mais o que fazer. Era o ano do meu vestibular e eu também precisava estudar.

Meu outro contato com 24 foi quando os Simpsons fizeram um episódio baseado na série. Entendi vários dos conceitos apresentados, embora não fosse um fã assíduo da série [ver parágrafo anterior].


Ex soldados de um esquadrão de elite que matou um famoso terrorista estão sendo caçados e assassinados. Eric era o líder do esquadrão. Após ser torturado pelos terroristas que procuram o cofre do ex chefe, ele sobrevive graças à intervenção da esposa.

É uma passagem de tocha. Eric é o novo Jack Bauer, o comando da CTU também está indo para outra pessoa... Até a analista é prima de alguém que, suponho, participou da série original. Muitos dramas pessoais e até a esposa que entrega o marido e sofre as consequências. Muita paranóia no mesmo lugar. Justificada, é claro. Mas nada que me motive a continuar assistindo.

Status: Sem grade pra você.
Próxima: Legion.

2/09/2017

Superior Donuts

Esta série conta a história de um senhor ríspido, dono de uma loja de rosquinhas, e seu novo empregado, um jovem pretendente a artista.

É uma comédia típica da CBS: boba e repetitiva. O cinismo, cansaço e mau humor dos mais velhos contra o otimismo e energia dos mais novos. Além disso, as mesmas piadas sem graça e as risadas de fundo. Alguns comentários sociais que até se encaixam em na cena atual, mas abafadas pelas risadas.

2017 e ainda tem gente que ri do que não é engraçado. Acreditava estar além disso, mas, pelo visto, ainda não.


Status: Sem grade pra você.
Próximo: 24: Legacy.

2/08/2017

Working Moms

Essa é uma série sobre um grupo de amigas que tentam conciliar seus desejos de vida conforme vão passando pela vida. Nenhum tema é tabu entre elas.

Kate trabalha em uma empresa de marketing. Engravidou no ápice da sua produtividade e retornou para encontrar um ambiente de trabalho hostil. Anne está grávida, mesmo tendo tido outro filho a pouco tempo e precisa mudar de hábitos com urgência. Frankie, mais velha, precisa voltar ao trabalho após a maternidade.


Mais uma série vista apenas para completar o Projeto Mid Season do Banco de Séries.

Status: Sem grade pra você.
Próxima: Superior Donuts.

2/07/2017

Training Day

A próxima vítima da editoria "Filmes que viraram séries" foi Training Day. A história todo mundo já viu no filme de 2001, embora a série a tenha alterado: um policial novato é designado para acompanhar de perto outro policial, mais velho, com uma conduta muito própria. Sapatos muito grandes a preencher, uma vez que Denzel Washington ganhou o Oscar de melhor ator pelo filme.

O esforço, infelizmente, não vale a pena. Por Bill Paxton no papel que já foi de Denzel não deu muito certo. Ele não tem o carisma necessário. Tudo é muito fácil: todo vilão é facilmente reconhecido e todos eles sabem seu telefone, sem contar o arsenal de armas no seu carro e suas mentiras, que parecem não iludir mais ninguém.


O primeiro episódio apresenta uma salada digna dos filmes de Piratas do Caribe. Uma confusão onde o fã pode, facilmente, se perder sobre os desejos de cada personagem. Não é pra mim.

Status: Sem grade pra você.
Próximo: Working Moms.

2/06/2017

Santa Clarita Diet

Mais uma série que sofreu o hype da Netflix. A atriz centro de tudo é Drew Barrymore. Após uma infecção desconhecida e uma quantidade absurda de vômito, muda a sua personalidade por completo. A mudança é tão extrema que chama atenção do marido e filha. 

A série é bem produzida. O cenário é bem bonito, os atores são legais, mas a temática não me agradou. Confesso que tenho dificuldades em curtir séries de monstros [zumbis, vampiros e mais coisas do gênero]. Desisti da série em um momento em que os personagens de Drew Barrymore e Nathan Fillion compartilhavam um momento mais "íntimo". 



Não é pra mim, definitivamente. 

Status: Sem grade pra você. 
Próximo: Training Day.

2/04/2017

Riverdale

Essa é a nova série teen da CW. Mais uma série a abordar a cidadezinha com habitantes estranhos e uma turma de adolescentes com os mesmo clichês de séries anteriores: a riquinha, o artista, o rebelde... Um dos personagens fala sobre a rotina da cidade a certo ponto do piloto e não vi nada diferente de todas as séries norte americanas de cidade pequena. Zzzzzz

A vida é linda quando se é adolescente [pelo menos na maioria das séries americanas]. É completamente desnecessário mais uma série que não faz nada além de reforçar os mesmos grupos escolares de sempre. Essa também reaborda a já surrada tradição do triângulo amoroso, com um rapaz no centro.


Há de tudo um pouco na escola: caso de aluno com professor, automutilação e grupinhos menores que frigideiras e pessoas  buscando formas de entrar neles. A "novidade", que seria o mistério da morte no começo do episódio, é pouco explorada, pelo menos no piloto. É lançado o mistério sobre quem poderia ter matado o irmão gêmeo, com lançamento de expectativas. Mas o foco são apenas dramas adolescentes.

Status: Sem grade pra você.
Próximo: Santa Clarita Diet.

2/03/2017

Powerless


Vanessa Hudgens é Emily Locke, uma pessoa que trocou uma cidade comum por uma cidade com seu próprio super herói. Seu trabalho consiste em criar novos produtos que facilitem a vida das pessoas. A Wayne Security já disponibiliza vários itens inovadores. 

Algo está errado, entretanto. Os cidadãos estão saturados, assim como os funcionários da empresa. Emily é o 5* chefe que o setor teve e eles já esperam o 6*. É no pânico de saber que todos serão demitidos e a empresa fechada que eles lançam um produto que vai melhorar a vida de todos. 



Muitas referências ao mundo dos super heróis. O nome de Bruce Wayne está sempre na boca do seu primo. Mesmo heróis da concorrente são referenciados, mesmo que de forma bem velada.

O humor, infelizmente, não é bem elaborado. Algumas piadas são bastante rasteiras e o nível deixa a desejar. Espero melhoras para os próximos episódios.

Status: Grade.
Próxima: Riverdale.

Six

Essa série mostra a história de um esquadrão formado pelos famosos Marines durante a Guerra do Afeganistão. Eles recebem uma missão e não a completam por interferência externa. Eles são reunidos novamente para resgatar seu antigo líder.

A série é bem produzida. O fato de se passar no tempo presente facilita a conexão com os personagens, embora a maioria sejam clichês de outros filmes e séries sobre terrorismo. Há flertes com Homeland, por exemplo. Mesmo a introdução de um novo membro no esquadrão não foge de tudo que já foi visto antes. O ex líder, por exemplo, apenas repete o perfil do ex combatente rebelde e agressivo que já cansamos de ver.


O inimigo dessa vez é o Boko Haram. A "maior organização terrorista da África" contra um esquadrão onde os membros estão divididos contra si mesmos e onde cada um traz sua própria carga de problemas. Mais um clichê repetido [o time ruim contra um A-Team].

Fico por aqui.

Status: Sem grade pra você.
Próximo: Powerless.